sábado, 23 de junho de 2007

Miro


Blogar é uma questão de tempo mas talvez mais uma questão de motivo - e estes são por vezes estranhos.

Venho agora dos GÉMEOS - o bar mais próximo da Taberna Maritima - onde encontrei os pais do MIRO. Foi o que me fez abrir esta etiqueta, dedicando-a ao amigo, camarada, colega Casimiro.
A tua mãe estava bem, mas com uma expressão não longe da que tinha quando te foste. O teu pai melhor, os teus irmãos um pequeno espelho teu, o teu filho Bruno um grande espelho teu.
Não é a tua melhor fotografia, não é o teu melhor sorriso. Mas é como sempre a tua alma.
Quase não há dia em que não pense em ti e no desperdicio da tua ausência, na falta que fazes na vida, no que ficou por viver.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

ORCA VIII


Rei morto Rei posto, eu sei.
Foi-se o CHOURIÇO, veio a ORCA VIII, menor fisicamente mas não ficando a dever nada em espirito.
No dia de estreia, qual cavalo selvagem, cuspio os donos a estibordo - sim o bordo das estrelas - com a idade, peso e trapio que se lhe reconhecem.
Eu explico, é que o mar estava picado e a ORCA não andava mais do que aquilo, batendo um pouco... até chegar àquele mar mais calmito perto da curva dos pinheiros e eu apertei o botão. E não é que a mota saiu para bombordo e nós para o outro bordo... pelo ar!
Mais leve, a Liliana veio à superficie e viu-se só na vastidão do mar (em frente à praia de Caxias). Eu mais pró tronco demorei mas lá a vi a sorrir, sem os óculos que hoje devem fazer mais felizes uma casal de gorazes ou mesmo cachuchos.
E nós qual cordeirinhos animados lá voltamos, de forma subserviente e olhar cambisbaixo, para o seu dorso alado.
Fotografias dos bonecos a saltarem pelo ar que nem uns malucos também eu queria para me rir convosco.
Das peripécias da outra mula - a terrestre - a cavalgar sobre as pedras e pernas... é melhor que não conte... já agora, aqui vai. Andava eu a acelerar sobre o capim (felizmente sozinho) quando me apareceu uma de tamanho razoavel para levantar a moto e a deixar assente em cima da dita cuja. Bom, não foi muito mau, já que uma aceleradela mais e a moto passou por cima da pedra.
Eu fiquei a pensar que já chegava e dei meia volta para ir para casa... à mesma velocidade tendo encontrado uma nova e maior pedra sobre a qual a mota decidiu ficar assente mesmo... nem para a frente nem para trás. Desmontei e com aquela irritação de que só estes Santos são capazes, puxei a mota para trás!
E não é que ela veio? Tal foi a surpresa que fiquei sentado no chão com a perna direita à mercê da roda da mota que a cavalgou com doçura. Não foi bom mas ficou inteira e lá fui eu "devagarinho" para casa.
Ganda fim de semana